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domingo, 28 de fevereiro de 2010

História Irlandesa Parte 1


A história da Irlanda remonta ao século IV a.C., quando tribos celtas de origem gaulesa se estabelecem na ilha e fundam uma civilização gaélica. O cristianismo é introduzido por St. Patrick no século V. No período até 800 d.C. em que a Irlanda não sofreu as invasões bárbaras que ocorreram no resto da Europa, a arte irlandesa floresceu e monges irlandeses estabeleceram-se em algumas partes da Europa. Devastada pelos vikings nos séculos IX e X, a Irlanda divide-se em vários principados rivais, o que facilita a ocupação anglo-normanda em 1166 ainda antes de se concretizar o desejo irlandês de ter um rei único. Assim, grande parte do território ficou sob domínio do Rei de Inglaterra durante os 400 anos seguintes.




O rei Henrique VIII consolida o domínio inglês sobre a ilha em 1542 e introduz o protestantismo. No reinado de Elizabeth I, os católicos começam a ser excluídos da vida pública. Nos séculos XVI e XVII, os irlandeses são despojados de suas terras, que se tornam propriedade de colonos ingleses. Ainda no século XVII, imigrantes protestantes, vindos principalmente da Escócia, colonizam grande parte do norte do país, o chamado Ulster que só em 1603 tinha sido tomado pela Coroa Inglesa. No século XVIII houve um grande desenvolvimento das indústrias do linho, lã, carne e manteiga. Em 1801, a Irlanda é integrada no Reino Unido pelo "Act of Union" e o seu parlamento é submisso a Westminster e exclui católicos. Em meados do século XIX, a nação é assolada por uma grande onda de fome, que mata mais de 1 milhão de pessoas e leva 2 milhões a imigrar, a maioria para os Estados Unidos. No período posterior à Grande Fome, a política é dominada pelos sucessivos esforços de dotar a Irlanda de um governo autónomo e de distribuir as terras pela população através de leis que incentivam a compra de terra aos grandes senhores.
A questão do governo autónomo, ou "Home Rule", já tinha sido endossada por Daniel O'Connell e Isaac Butt nos anos 1840 e 1870 e em 1886 o Partido Liberal inglês deu alguma abertura a um governo regional limitado na Irlanda. Entretanto, os Unionistas protestantes do Ulster galvanizaram-se contra a ideia de "Home Rule" em aliança com a Inglaterra, sobretudo pelo receio que essa iniciativa provocasse a queda do Império Britânico. A atmosfera tornou-se aos poucos militarizada e os grupos armados surgiram no início do século XX e apenas a Primeira Guerra Mundial refreou os ânimos temporariamente. No entanto, a Guerra mudou tudo e com a criação do movimento político independentista Sinn Féin, ocorre em 1916 o Levante da Páscoa, violentamente sufocado pelos britânicos.  



Em 1918 o Sinn Féin (Ourselves) ganhou as eleições parlamentares na Irlanda e recusou tomar os seus lugares em Westminster, tendo criado o primeiro parlamento em Dublin em 1919. Éamon de Valera preside ao Parlamento e funda o Exército Republicano Irlandês (IRA), que desencadeia uma insurreição pela independência. Em 1922 constitui-se o Estado Livre da Irlanda no Tratado Anglo-irlandês, aglutinando os condados do sul, de maioria católica. O norte da ilha, o Ulster, maioritariamente protestante, permanece ligado ao Reino Unido. Como consequência inicia-se uma breve Guerra Civil entre os partidários do Tratado que tinha sido negociado por Michael Collins e os republicanos partidários da independência total imediata liderados por De Valera. Michael Collins foi assassinado e a guerra civil terminou. De Valera e o partido republicano Fianna Fail governaram a Irlanda entre as décadas de 30 e 70. Entretanto o governo autónomo irlandês aos poucos ia cortando os laços constitucionais com a Grã-Bretanha e em 1937 foi introduzida uma nova constituição que permitiu à Irlanda ficar neutra durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1949 é proclamada a República da Irlanda. O país é admitido nas Nações Unidas em 1955 e ingressa na Comunidade Económica Europeia (actual União Europeia) em 1973. Desde então a Irlanda tem sido um caso de sucesso nas profundas reformas económicas, sociais e culturais.

fonte: mundofred.home

domingo, 21 de fevereiro de 2010

1 ano de IRLANDA

Temple Bar

Eu e Renata, Rio Liffey

Mater Hospital, Dublin



Collins Avenue West...20/02/2010

Malahide castle

O'connell Street


Daqui a exatos 5 dias faz 1 ano que estou em terras irlandesas. Quantos lugares visitei, conheci e pessoas novas que encontrei. Vou tentar fazer um balanço. No início tudo é novo, o clima, o idioma, a arquitetura bela, os campos irlandeses são de um verde, inexplicável. Você chega achando que sabe inglês, até se deparar com um taxista pela primeira vez ou ouvir uma conversa nada amistosa entre os "knackers" dentro dos ônibus. Vc aprende novas palavras e expressões, que nenhuma vez ouviu dentro da sala de aula de inglês no Brasil . Os 3 primeiros meses são cruxiais, e a todo momento vem à cabeça aquela famosa e célebre pergunta: O que que eu estou fazendo aqui?...é confuso, uma mistura de sentimentos, saudades, do seu antigo cotidiano e das pessoas com quem convivia diariamente. Mas com o passar dos meses, o aperfeiçoamento do idioma, seu ouvido vai se adaptando e as viagens, aaaaaaa... foram tantas por essa Irlanda, que agora, ja me sinto 1% irish. Trabalhei em 2 salões diferentes, encontrei pessoas do mundo todo e por pouco não aprendi os idiomas russo e polonês...hahahahahahahhaha. Visitei cidades pequenas, igrejas, museus, cemitérios, pubs dos mais variados, parques, e até em hospital irlandês eu fui parar...posso dizer que conheço bem a Irlanda. Os amores...a esse é um caso à parte...e posso dizer também que foi tudo novo, diferente e apaixonante...Foram melhores do que eu imaginava... A vida em Dublin não é tão agitada como no Brasil, porque as 2 da manhã ja acaba a farra por aqui...muito estranho isso...não me acostumo com essa idéia ainda...mas eu não estou reclamando, porque segundo uma amiga, se não gosta daqui, pega o avião e volta. Agora que está chegando a hora de renovar o visto, estou começando a gostar daqui, do lugar onde moro e tenho planos para continuar em 2010. Essa semana tenho que renovar meu visto de estudante, mas ainda não tomei essa decisão. Espero ter o bom senso, e fazer a melhor escolha, porque a vida segue seu curso, e talvez seja a hora de voltar...  

CURIOSIDADE COLORIDA 14


Já faz um tempinho que queria comentar esse assunto. No Brasil eu nunca tinha reparado tanto, quanto aqui em Dublin. Mas que a quantidade de carrinhos de bebê circulando no cotidiano da cidade é inacreditável, isso é. Segundo um amigo meu, o fato dos dublinenses terem uma malha viária pequena e pela quantidade de ônibus que circulam, os pais geralmente preferem utilizar os carrinhos de bebê mais do que o normal por aqui. É difícil quando a gente não esbarra em um pela calçada e solta um sonoro: sorry...porque a quantidade é enorme mesmo. Tem até carrinho pra carregar 3 bebês ao mesmo tempo.



E as mamães de plantão que não são burras nem nada, também utilizam como carrinho de compras...vira e mexe você vê aqueles carrinhos com o bebê dentro, abarrotados de sacolas de compras. E nos ônibus amarelinhos de Dublin, inclusive, tem um local próprio para as mamães estacionarem os "possantes". É raro vc viajar e não ter um dentro. Mas aqui chega ao absurdo, de tanto que vc vê nas ruas e avenidas, principalmente no centro de Dublin. Qualquer hora vão começar a cobrar impostos ou fazer rodízio para diminuir o tráfego.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

IKEA, Dublin

Fui visitar novamente esse domingo, o IKEA de Dublin. Aproveitei para almoçar e comer uma comidinha Suéca, bem ao estilo europeu. Também estava procurando um presente ideal, para uma pessoa que foi única e especial, que eu precisava retribuir de alguma forma, sua solidariedade. Eu encontrei. Uma base para laptop, porque o simplinho sempre reclama que esquece o laptop ligado, em cima do edredon, e cai no sono quando ta conversando com a esposa que ta lá no Brasil...tadinho. Realmente o IKEA é um centro de compras dos mais variados e com design exclusivo de seus itens. Conheça o website do Ikea, visitando:





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Eu e Lucy, compania do Zimbábue

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Grã Bretanha endurece visto à estudantes em 2010


A Grã-Bretanha vai endurecer as regras de concessão de vistos para estudantes, disse o governo no domingo, em um esforço para controlar um sistema que alguns especialistas de segurança dizem ser explorado por militantes islâmicos.

Sob as novas regras, aqueles que estiverem solicitando vistos de fora da União Europeia terão de falar um inglês melhor e enfrentarão restrições mais duras para trabalhar em regime parcial.

O secretário do Interior, Alan Johnson, disse que as medidas são parte de uma campanha mais ampla contra imigrantes que pedem vistos de estudantes apesar de planejarem trabalhar no país.

Os controles mais rígidos também ajudariam a enfrentar preocupações com segurança em relação a militantes que entram na Grã-Bretanha aparentemente para estudar.

Analistas têm alertado há anos sobre a ameaça de militantes islâmicos nas universidades britânicas, incluindo estrangeiros com vistos de estudantes.

A questão ganhou destaque na agenda política no mês passado quando um nigeriano acusado de tentar explodir um avião de passageiros nos Estados Unidos tentou reingressar na Grã-Bretanha em abril para estudar em uma universidade falsa.

O governo não informou em quanto a concessão de vistos estudantis deve cair com as novas regras. A Grã-Bretanha concedeu 236 mil vistos de estudantes em 2008-09 e recusou 110 mil pedidos.
Espero que essas novas regras, não cheguem a atingir a Irlanda, e  vc que está planejando a sua vinda em 2010, o faça de maneira tranquila e sem maiores problemas. Há alguns meses, surgiram rumores aqui em Dublin sobre essas novas regras britânicas de controle ao acesso de estudantes, mas nada confirmado até agora.

fonte: UOL

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

JUNK food

Junk food:  "comida lixo", numa tradução literal do inglês, é uma expressão pejorativa para "alimentos com alto teor calórico, com níveis reduzidos de nutrientes". Acredita-se que a expressão tenha sido criada por Michael Jacobson, diretor do Center for Science in the Public Interest, em 1972. Desde então, seu uso tornou-se disseminado.
A junk food contém freqüentemente altos níveis de gordura saturada, sal ou açúcar e numerosos aditivos alimentares tais como glutamato monossódico e tartrazina; ao mesmo tempo, é carente de proteínas, vitaminas e fibras dietéticas, entre outros atributos saudáveis. Popularizou-se entre os fabricantes porque é relativamente barata de produzir, possui prazo de validade prolongado e pode nem mesmo precisar de refrigeração (caso dos salgadinhos industrializados). Tem tornado-se popular em todo mundo porque é fácil de encontrar (supermercados, lojas de conveniência etc), requer um mínimo ou nenhum preparo antes do consumo, e pode exibir uma vasta gama de sabores. Mundialmente, o consumo de junk food tem sido associado à obesidade, doenças coronarianas, diabetes tipo 2, hipertensão e cáries. Há também preocupações quanto ao marketing direcionado para crianças.

"Cheetos"

O que constitui comida não saudável pode ser confuso e, de acordo com os críticos, sofre influências de classe, cultura e julgamento moral. No Brasil, por exemplo, fast food do tipo hambúrguer com batatas fritas fornecido por empresas como McDonald's, KFC e Pizza Hut são rotulados como junk food, enquanto que os mesmos produtos vendidos em estabelecimentos freqüentados pela elite, como o Joe & Leo's Burger, não são assim considerados, mesmo que freqüentemente possuam o mesmo conteúdo nutritivo ou até pior. Alguns alimentos étnicos ou tradicionais altamente calóricos, tais como falafel, pakora, gyoza ou acarajé não são geralmente considerados como junk food, embora possuam escasso valor nutritivo e sejam ricos em gordura, já que são fritos em óleo. Outros alimentos, tais como arroz branco, batatas assadas e pão branco também não são considerados junk food a despeito de terem reduzido conteúdo nutritivo se comparados aos alimentos integrais. De modo semelhante, nos Estados Unidos da América os cereais matinais são tradicionalmente considerados saudáveis, mas podem conter altos níveis de açúcar, sal e gordura.


Em todo o mundo, a junk food tem sido alvo de campanhas governamentais que visam restabelecer o consumo de alimentos saudáveis. Em 2006 no Reino Unido, após uma campanha publicitária estrelada pelo chef Jamie Oliver e sob a ameaça de ações legais por parte do National Heart Forum, o Ofcom, órgão britânico responsável pela regulação da publicidade, iniciou uma consulta pública sobre o marketing direcionado à venda de alimentos e bebidas industrializados para crianças. Como resultado, os anúncios destinados às crianças foram banidos dos horários de exibição de programas infantis. A proibição incluiu o marketing usando celebridades, personagens de desenho animado e afirmações quanto à saúde e nutrição.


"Twinkies"

Pegando o gancho do Blog Dublinenses, http://dublinenses2008.blogspot.com/  e mais recentemente, do médico que me atendeu na clínica aqui em Dublin, fiquei curioso à respeito do mesmo assunto: Junk Food, pois foi uma das primeiras perguntas que o  médico indiano me fez, se eu me alimentava muito deste tipo de comida: claro que a resposta foi SIM... Ele me orientou a mudar minha alimentação, porque este tipo de alimento, contém muito sal, mesmo nos doces. Aqui na Irlanda, é muito comun a gente encontar Junk food, em todos os lugares, porque faz parte da cultura deles também.Tenho me alimentado em casa, com frutas, verduras e legumes, mas nem sempre o sabor é o mesmo (come uma banana aqui...não tem gosto de banana) ...é um horror...então, vou tentar da melhor maneira, evitar esse tipo de alimentação fast food, que infernalmente está sempre à mão. 


mas eu amo tannnnnto...


fonte: wikipédia, fotos: Flickr

Animação Irlandesa no Oscar 2010


A animação irlandesa, The Secret of kells foi finalmente indicada e foi a grande surpresa na categoria de Melhor Filme de Animação ao Oscar 2010. A co-produção irlandesa-francesa-belga "The Secret of Kells" conseguiu a tão imprevisível quinta vaga dos cinco indicados ao prêmio. O desenho animado narra a história
no século IX, de Brendan,  um menino de 12 anos, educado pelo seu tio, Abbot Cellach. O tio tem a grande esperança de que um dia seu sobrinho assuma seus passos. Um dia, Brendan conhece o Frei Aidan, mestre nas artes plásticas que lhe ensina a beleza da arte, da fantasia e da criatividade. O garoto decide mudar seus planos para conquistar seu maior sonho: completar o valioso Livro de Kells. Em sua jornada pela floresta, Brendan enfrentará seus maiores medos para terminar o precioso livro, um tesouro nacional irlandês.
A entrega da premiação na 82ª festa anual do Oscar, será no próximo dia 07 de março.
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Novinho em Folha


Quero agradecer a todos os recadinhos, scraps e e-mails que recebi pela minha recuperação aqui, no orkut, hotmail e facebook. Já estou bem melhor, medicado e pronto pra outra...não!!!... menos neve, friagem, coca-cola gelada e sorvete que tanto amo. Agora tocar o barco pra frente, porque esse mês tem novidades...Eu vou ou fico??? ha ha ha ha ha