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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Descomplicando, o complicado...


Não!!! Eu não fui à Parada Gay de Dublin. Simplesmente...eu não quis ir. Eu não preciso carregar a bandeira apenas quando se trata de uma Parada Gay...eu carrego ela, todos os dias de minha vida!!!
Eu não estava nem ai...e depois que vi os vídeos e as trocentas fotos, nem senti remorso. E a única idéia que me veio à cabeça, foi...eu não perdi nada!.
Eu acho que cada um, resolve a vida da melhor maneira que lhe convém, por isso Deus nos brindou, e cada um deve tomar conta da sua. Eu nunca gostei de Parada Gay, no Brasil só fui uma vez...e detestei.
Preferi optar por trabalhar, e eu tinha a liberdade da escolha, e depois fiquei feliz, porque so confirmou o que eu havia pressentido... não iria acrescentar ...naaaaaaada em minha vida. 
Quantos anos você tem? Quantas vezes já errou, magoou ou foi magoado? Quantas vezes já prometeu, que não iria cometer os mesmos erros e cometeu?
Quantas vezes disse pra si mesmo que aprendeu a  lição e logo ali na frente, comete o deslize novamente. Não importa, a vida consiste em erros e acertos. A vida é simples assim. A gente é que complica. Uma hora você sabe, diz que cometer aquilo é insanidade, mas ta ali na sua cara, pra todo mundo ver...lá vem ele fazendo outra besteira...e a gente tenta descomplicar, e cai de novo. É o chamado, ciclo vicioso e por isso vemos mais pessoas se entregando ao mesmos erros e com medo de errar. As pessoas a meu ver, morrem emocionalmente...passam a ser tolas, inquietas e repetitivas. Isso me cansa. Não participar de um evento, que para muitos é o ápice da glória e do orgulho de ser Gay, não me torna melhor ou pior, do que aqueles, que curtiram o evento. Eu não preciso disso. Eu tenho minha personalidade. Não senti vontade de ir, não fui.
Para mim, simplesmente é um evento comercial, sem fins...que não leva a naaaaaada. A vida de cada um, deve ser vivida conforme suas vontades, suas crenças, e seu caráter. E pensar que tudo começou, quando o espermatozóide encontrou o óvulo, e ele disse sim: a partir de hoje, nasce uma nova vida.
Que cada um tome conta da sua!!!!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Semana "COLORIDA" em Dublin



Dia 28 de junho é o dia em que toda a gama de entidades que lutam pelos direitos do LGBTs comemora o Dia Internacional do Orgulho LGBT. Você imagina por que essa data tenha sido escolhida para ilustrar a nossa causa? Exatamente porque no mesmo dia, só que em 1969, os homossexuais davam um importante passo rumo à tolerância e à aceitação. Nos Estados Unidos, em Nova York, frequentadores do bar Stonewall enfrentaram policiais – cansados de serem chantageados e espancados.
Naquele dia, lá nos idos de 1969, uma porção de gays lutou, bateu, apanhou ( até incendiaram um camburão da polícia). E qual foi o resultado disso tudo: o início de um novo tempo, de redução paulatina da repressão policial. O levante de Stonewall aconteceu no mesmo dia do funeral da atriz e cantora Judy Garland, célebre por dar vida ao papel de Dorothy, do filme “O Mágico de Oz”, e imortalizar a música “Over the rainbow”, também do filme. Aqui entre nós, além do arco-íris, que grande referência foi criada aí.


Para uns, ela foi uma espécie de "mártir da instabilidade". Já para outros, "a mais controvertida figura do showbusiness americano". Para muitos, no entanto, foi uma autêntica Diva. Neste ano, a dona de toda essa controvérsia, a atriz e cantora Judy Garland, completa quatro décadas desde que, enfim, partira para a "terra de céu azul onde os sonhos se realizam", que tanto cantou em Over the rainbow, música de "O Mágico de Oz", que a consagrou como estrela internacional ainda na adolescência.
Entre uma vida de altos e baixos, ela conquistou principalmente o público gay numa época em que praticamente não havia ídolos em quem se espelhar. Curiosamente, seu velório, em Nova York, coincidiu com a rebelião de Stonewall, ocorrida na madrugada de 28 de Junho de 1969, considerada um marco na luta moderna pelos direitos dos homossexuais. Há quem defenda a teoria de que nada teria acontecido - pelo menos naquele momento - se ela estivesse viva. Afinal, a sua morte teria desencadeado a rebelião ou tudo não passou de mera coincidência?
O pontapé desse processo todo foi a interpretação da pequena e adorável Dorothy, de "O Mágico de Oz". Judy tinha apenas quatorze anos, mas já protagonizava uma grande produção. O filme, lançado há 70 anos, conta a saga de uma garota frágil, órfã e incompreendida de uma cidade pequena do Kansas, que viaja por meio de um furacão até um mundo colorido e cheio de novidades. Lá, encontra um espantalho desajeitado, um homem de lata e um leão um tanto efeminado que ajudam em sua jornada até a mística Oz. A cena mais emblemática ocorre ainda no início do filme: depois de indagar "onde haveria uma terra sem problemas", Dorothy, com sua voz de rouxinol, canta os famosos versos de Over the rainbow - música absorvida rapidamente por gays de todo o globo como um hino.
Ironicamente, na vida real, Judy não seria diferente. Dizem, inclusive, que no dia de sua morte, um furacão teria passado pelo Kansas. Do filme, surgiu ainda a expressão "amiga de Dorothy", uma maneira sutil de tirar alguém do armário. De certa forma, Oz serviu de espelho para milhares de homens que desejavam escapar das limitações de uma cidade pequena e partir para lugares maiores que os aceitassem.
Mais tarde, em várias de suas performances, a atriz teria continuado a falar ao coração dos homossexuais, como na canção "The man that got away" sobre um amor não-correspondido. E muitos antes da existência do hino Go West, do Village People, Garland já cantava San Francisco, proclamando: Saaaan Fraaaan-cisco. When I arrive, I really come alive. Sabendo ainda de sua notoriedade entre os gays, certa vez, ela teria dito: "Tenho visões de, quando morrer, bichas cantando Over the rainbow e da bandeira de Fire Island (balneário gay) estar a meio mastro". Dito isso, nada mais nada menos do que 20 mil pessoas compareceram ao seu velório, incluindo membros da Família Kennedy. De acordo com o diretor da capela Campbell, em Nova York, "não havia nada igual desde a morte do ator Rodolfo Valentino, em 1926". Frank Sinatra teria dito ainda: "Nós seremos esquecidos. Judy, não".
 
 
Como se não bastasse o funeral, os meios de comunicação daquele país deram uma parcela significativa de contribuição para a comoção do público, conforme constatou Williamson Henderson, de 57 anos, veterano de Stonewall: "Ela morreu num domingo, mas a emoção das pessoas foi sendo construída durante toda a semana, na medida em que Judy estampava diversas capas de jornal". No Brasil, a morte da estrela também foi notícia em diversos veículos. A revista Manchete, em 05 de Julho de 1969, noticiava: "Judy morreu aos 47 anos, como se tivesse vivendo 100, com a fisionomia dolorosamente marcada pelo desequilíbrio emocional e as crises nervosas, cinco casamentos, uma hepatite crônica e mais de uma tentativa de suicídio, excesso de bebidas e abuso de tranquilizantes, êxitos e fracassos profissionais igualmente vertiginosos". Embora Stonewall tivesse ocorrido na mesma época, a mídia brasileira sequer publicou uma nota sobre o fato.
Williamson, que também é presidente da Associação de Veteranos de Stonewall, afirma que Judy teve tudo a ver com a rebelião. "Quem diz o contrário não estava lá. O quebra-quebra não teria acontecido se Judy estivesse viva", afirma. Ele lembra o clima no dia. "Fui ao funeral, estava chocado. Muitos estavam na praia gay, no Brooklyn, ouvindo as músicas dela, tocadas exaustivamente nas rádios. Depois todos foram para os bares, especialmente o Stonewall. Falavam de seus filmes, músicas, problemas. Estávamos tristes. Alguns choravam e até faziam um brinde à 'Santa Judy'. Várias vezes ela disse que éramos especiais e que nos amava. À uma da manhã, os policiais chegaram", relembra. Ainda segundo o veterano, os policiais atacaram o bar na noite errada. "Alguns deles admitiram que foi burrice ter feito aquilo na parte gay do Village e da Christopher Street no dia do funeral da Judy. Foi um ato desrespeitoso", criticou Williamson.
Outro veterano, o escritor Warren Allen, de 88 anos, conta uma curiosidade sobre o bar, envolvendo a diva: "A vida gay na década de 70 era aventura e mistério. Stonewall era escuro, frio e sujo. As bebidas eram aguadas. Não havia água corrente para lavar os copos. Muitos jovens frequentadores eram menores de idade. Para entrar, tínhamos que assinar um livro de visitas - dúzias de Frank Sinatras e Judy Garlands estiveram por lá", relembra.



Semana da Parada gay de Dublin, que começou dia 18 de junho e termina no dia 27 de junho.
A cidade está em polvorosa, as bibas de plantão irlandesas e brasileiras, já estão preparando os modelitos para sábado, dia do evento, que começa na Parnell, desfila pela O'connell Street e culmina em um grande show.
Este ano o grupo LGBTQ de Dublin está organizando dias de esportes, shows em clubes noturnos, workshops, festivais de rua da comunidade Gay e cerimônias. Este ano será adicionado um elemento extra com um conjunto específico de Artes e Eventos Culturais, incluindo o "Movie Pride", primeira competição de curta-metragens, exposições de arte e um zine Pride, literário e noite de poesia. A comunidade está feliz de incluir exibições, celebrando as performances gays e idéias para a Irlanda.
O principal evento é a Dublin Pride Parade , que acontecerá dia 26 junho próximo. No ano passado, mais de 5.000 pessoas saíram para o desfile e o show ao ar livre .Este ano, os números serão ainda maiores e são esperados no desfile deste ano mais de 7.000 pessoas, por isso não deixe de vir para este fantástico evento. Para maiores informações, visite o site do Dublin Gay Pride:

http://www.dublinpride.ie/default.aspx

No Domingo acontece o "Pic Nic" de Marianne.Vai ser muito divertido, fechação total ao Estilo "Alice no País das Maravilhas". Quer evento mais Gay do que esse? ...Estão todos convidados.


Parada 2010




fonte da matéria "Orgulho Gay": A Capa
 

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Festa Junina, na Irlanda


Turk's Head, no Temple Bar, em Dublin

Eu, Betânia e Felipe

Festa Junina em Dublin

Maça do amor, Canjica, Curau de Milho, Pamonha, amendoim torradinho, queijo nózinho, churrasquinho, enroladinho de presunto e queijo...estavam uma delícia...matamos saudades das comidas típicas das festas brasileiras.

A noiva...Samara

O figura do Gustavo e a sua fiel escudeira Amélia...coordenador da escola MEC

Teto do PUB...luxo!!!

Os novos amigos, leitores do Blog, Rodrigo e Decio.

A dança de quadrilha, não faltou...


Aconteceu na noite de sábado, no pub Turk's Head, no Temple Bar, em Dublin, a Festa Junina Brasileira sob a coordenação da minha escola MEC. Tinha comidas tipicas, dança, dupla sertaneja, quentão, e estava muito animado. Ou será que era "eu" que estava pra lá de animado...também depois de 4 meses sem colocar uma gota de álcool na boca...eu bem que mereci..kkkkkkkkkkkkkkkk... e o melhor, só musica Brasileira...uma noite sensacional e divertida, na compania de amigos da escola.

Matando a curiosidade dos leitores (queijo nozinho) é uma mussarela amarrada em forma de nó...helôôôôô

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Portmarnock, Dia de Praia na Irlanda


Jurerê Internacional, Santa catarina verão 2008

Portmarnock, Dublin, Irlanda




Para celebrar a temperatura aqui em Dublin na casa dos 22 graus, nos atrevemos a dar uma volta pelas praias de Dublin. Mesmo que na minha mais vaga memória, do que realmente é um dia de praia, porque da ultima vez, passei o verão em Jurerê internacional em Florianópolis (2008) tuuuudo de bom...lugar lindo, gentchê bonita e é claro...muito sol, bronzeador e calor.


Portmarnorck, fica aproximadamente 15 kilômetros do centro da cidade, ao norte de Dublin. Hoje finalmente senti a maresia e o calorzinho característico das cidades litorâneas...até que enfim.

Eu não tinha uma bermuda à mão...anyway...o importante era molhar os pés e descarregar as energias negativas do ano passado inteiro...kkkkkkkkkkkkkkkkk

A mamãe Renata, a pequena Sofia e eu...felizes na praia

Aham, isso é um quiosque. Cadê a música, a cerveja, o camarão frito, pagode, batucada, caipirinha, aqui num temmmmmmmmmmmmmmmmmm...kkkkkkkkkkkkkkkkkk

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Cork and Cobh, Ireland


Essa semana estive visitando mais uma vez o sul da Irlanda. Fui a cidade de Cork e a cidade portuária de Cobh, lugar pitoresco e muito aconchegante. Foi uma viagem rápida pela companhia de trens irlandesa,  a Irish Rail - Iarnród Éireann, à preço de banana, 20 euros ida-volta.  Fomos recebidos (Eu, meus housemates Rodrigo e Leonardo) pela moradora local, a simpática brasileira Anna, que nos mostrou alguns pontos turísticos de Cork, que me pareceu uma Dublin menor e melhorada.

St. Patrick Street, a O'connel de Cork

St. Patrick Street, Cork, Ireland

A brasileira Anna, em Cork

Entrada do Mercado Inglês, em Cork, Irlanda

Interior do Mercado Inglês, me lembrou o Mercado Municipal de São Paulo

Olhem essas delícias da Espanha e Portugal

Simpáticas ruazinhas de Cork e os graúdos camarões no Mercado Inglês.

Catedral de Cork, arquitetura belíssima

Entrada do Castelo de Blarney, arredores de Cork

Blarney Castle, Cork, Ireland

Jardins do Castelo e parte interior...quase me matou com as escadarias...não tinha elevador naquela época



















Cidadezinha Portuária de Cobh, antiga "Queenstown", e o local onde o "TITANIC" atracou e iniciou a sua viagem inaugural de Southampton, na Inglaterra, com destino a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, na quarta-feira, 10 de Abril de 1912, com o Capitão Edward J. Smith, antes de colidir com o Iceberg. Depois de atravessar o Canal da Mancha, o Titanic parou em Cherbourg, França, para receber mais passageiros e parou novamente no dia seguinte em Queenstown (hoje conhecida como Cobh), na Irlanda, antes de prosseguir para Nova Iorque com 2,240 pessoas a bordo. 




















Catedral de Saint Colman, e a vida pacata em Cobh, com tudo arrumadinho, limpinho e bonitinho...

Região do Porto de Cobn, Irlanda

Parecem casinhas de Boneca, de tão fofas ... em Cobh 




"TITANIC"
 ancorado em Cobh, em 1912 e memorial às vítimas...

Daqui saiu o Titanic