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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Não voltei, porquêêêê....


Eu poderia...leia o último post. Eu poderia e posso muita coisa, outras nem tanto. É claro, que acompanhando meu Blog, você sabe porque eu voltei para o Brasil. Depois do susto, em agosto último, tomei a decisão de voltar, porque fiquei dias pensando, no que uma médica do Mater Hospital, em Dublin, me disse numa tarde linda (poucas) no quarto do hospital, com vista para o mar da Irlanda: "Nós fizemos o melhor e utilizamos os melhores recursos, para salvar sua vida, sem que precisasse de uma cirurgia cardíaca, então, aproveite esta segunda chance que Deus lhe deu".
Ela saiu do quarto, e eu olhei pela janela e pensei comigo: se Deus me deu uma segunda chance, então eu não vou aproveitar ela aqui, distante de tudo que amo e de todos, que me amam. Depois de passar por um tratamento, de 3 meses com Varfarina Sódica (motivo: AVC), eu pude entrar em um avião (por causa da pressão da cabine e da altitude). De que me adiantaria, permanecer na Irlanda, doente ( eu já vim para a Irlanda, sabendo que eu tinha problemas cardíacos). Ainda bem, que pude aproveitar, meu tempo, viajando, trabalhando, e realizando um sonho que tinha ficado adormecido por anos. 
Naqueles dias internados, eu só pensava em voltar para o Brasil, sentadinho no avião e não, em um "caixote" de madeira, deitado. Hahahahahahah ...a gente nasce sabendo que um dia a vida material acaba, mas a espiritual não. E eu não queria mesmo , era dar trabalho para minha família no Brasil. Já pensou no sofrimento de minha mãe e como ela sofreu, nos dias de internação...todo dia eu ligava para dizer que estava bem, para não deixá-la preocupada...quem ainda tem mãe, sabe do que eu estou falando. Só de ouvir a minha voz, ela ficava a feliz.
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Foto recente, no Brasil, com a mamãe.

 Piazza San marco, Veneza

Bem, mala na mão e passagens aéreas compradas, fiz meu pequeno tour pela Europa, antes de voltar.
Sempre me diziam na Irlanda, que quando eu voltasse para o Brasil, eu ia achar as pessoas feias nas ruas e o país um lixo, depois de conhecer a Europa. Não é verdade!!!...Morar na Europa, na Irlanda onde tudo é limpinho, arrumadinho, e as casinhas cinzentas com cortininha branca, nas janelas também, dá tédio na gente, Porque dá sempre a sensação, que as pessoas são programadas, o cenário é ajeitado, para ser tudo perfeito. E não me digam, que eu estou errado. Com o passar do tempo, perde a graça e deixa de ser novidade. Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e Bélgica são todas muito parecidas. Quando visitei esses países, sempre pensava: é tudo a mesma coisa, a mesma casinha cinzenta com cortininha arrumadinha nas janelas...hahahahahahahaha. Sem a menor graça. Eu não estou falando das paisagens e na beleza característica de cada um. Estou falando da mesmice, na arquitetura e na organização.

Não que eu ache o Brasil,  lindo e que tudo é perfeito e organizado aqui. Mas a gente cresceu com isso, é a nossa cultura, a nossa raiz...sem contar que o povo brasileiro é alegre, divertido, espontâneo e sociável, coisa que não se vê com muita frequência , neste países e principalmente na Irlanda.


A maioria dos meus amigos na Irlanda, eram quase todos brasileiros, salvo alguns irlandeses e irlandesas especiais que conheci. Eu acredito, que se você "casa", com um irlandês (a), aí sim, você passa a ter mais contato e conhece melhor a cultura local e seus hábitos. Neste caso, a sua estória de vida, passa a ser outra, bem diferente da vida de solteiro na Irlanda, apesar das muitas festas e badalações que existem por lá. 
Tive que contar tudo isso, para poder explicar, que também foi um dos fatores, que mais pesaram na minha decisão de não voltar, além é claro da minha saúde e dos hábitos e alimentos que encontrei por lá. Sinceramente, não estou sentindo falta de nenhum alimento ou bebida, que consumi na Irlanda. E olha que experimentei de quase tudo, para ter uma opinião formada, até caviar...hahahahahahahah...horrível. Como eu sentia falta de fazer compras em supermercado, com o próprio carro (isso não tem preço, Mastercard).
Coisa impossível na Irlanda, sendo um réles estudante e quase todos são. Trazer compras do centro da cidade para casa, era um sofrimento, de ônibus...quero esquecer isto. Eu detestava. Eu resolvi ficar, porque aqui tenho tudo isto, tenho minha família, meus amigos e minha vida de volta.

Comidinha caseira da mamãe: bolinho de batata e farofinha de vagem, eu morreria pela falta disso, na Irlanda.

Ter uma rotina diária, morando com a mamãe, depois de 20 anos morando separados é uma nova readaptação para mim e para ela, que ja criou seus próprios e deliciosos hábitos. Almocinho na mesa, caprichado, todo santo dia à mesa, no mesmo horário. É muito bommmmmmmmmmmm. Tem coisas que eu não me acostumei ainda, como acordar com o galo  cantando e dormir muito cedo. Coisas de interior...adóóóógo. Eu sou uma pessoa simples e de fácil trato.É disto que eu gosto. Não me venha com coisas complicadas e firulas.

 Uma coisa que me diverte atualmente, depois de rever todo mundo: é contar as mesmas estórias que vivi neste intercâmbio, para pessoas e amigos diferentes. Tava eu semana passada, visitando uma Tia e uns primos lá pelas bandas de Minas Gerais, contando depois de um belo almoço, uma parte de minhas estórias, e dizendo que eu me sentia muito só em Dublin, e um dos primos tascou uma pergunta, que me deixou sem fôlego e com um baita nó na garganta: ô primo, porque você não arrumou uma "gringa" e se casou, aí tudo ia ser diferente...elas são feias???....tá vendo minha cara de paisagem???...Acóóóóóórda, garoto!!!!...Eu: Tia, a senhora ja vai servir a sobremesa???  Vamos pra cozinha???...hahahahahahahahahaah. É disto que gosto no povo brasileiro, inôcencia e simplicidade.Ô dóóóó.

Uma coisa boa, eu tirei deste intercâmbio na Irlanda, além das viagens maravilhosas pela Europa, é claro. Se eu pudesse viver na Irlanda, com a minha família e  amigos próximos...eu teria amado esses quase 2 anos. Um arrependimento??? Ter ido para morar. Se tivesse apenas viajado e conhecido a Europa, por uns 2 ou 3 meses, teria feito um melhor investimento do meu dinherio. Como sempre digo, o investimento voltou no meu peito (marca-passo), porque eu não gastei nada, com Hospital e o implante. Obrigado, serviço social irlandês.
Dê valor ao que você tem e onde está.
Voltar um dia para a Europa??? Entrego na mão do destino, e só a passeio.

Deixa eu aproveitar minha segunda chance, agora...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Assento Vazio...


E o vôo "8062", assento 15 H, corredor, pela TAM, saindo de Guarulhos (GRU) com destino à Milão Malpensa (MPX), das 20:50h, de hoje...voltou para a Europa, sem mim, e o da Aerlingus amanhã, para Dublin também. Em breve aqui no blog o balanço desse intercâmbio na Irlanda e as razões, pelas quais, eu não embarquei, para concluir este sonho que se tornou realidade. O que me motivou, a seguir em frente, aqui no Brasil? Em breve, no BLOG.
BOA VIAGEM, aos outros passageiros!!!

E, em 14 de novembro de 2010, eu já sabia que...



video by Ernani Lemos, Madruga em Claro Blog

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Todos os caminhos levam à ROMA...


A expressão, sugere naquela época, devido Roma ser um império, que todas as estradas foram construídas a partir da cidade de Roma, por isto é que todos os caminhos nos levam ate Roma ou saem de Roma em direção ao mundo. O ditado quer dizer: há mais de um modo de se chegar a um objetivo, todos eles são válidos.
A maioria das sociedades atuais tem organizações políticas, econômicas e sociais influenciadas pelos romanos. O legado do Império Romano é gigante. Por isso todos os caminhos partem deles.
Mas é claro que também existem outros tipos de compreensões a respeito deste ditado, porque sempre deverá ser percebido em quais argumentos será aplicado. De onde surgiu também, a expressão mais popular da história que seria, a mesma coisa : "Quem tem boca vai à Roma". E eu, fui.

Segundo os historiadores indicam que Roma, surgiu da unificação de aldeias latinas pela ação dos estruscos no séculoVII, A.C.. Segundo a tradição literária, o fundador da cidade teria sido um personagem mitológico chamado: Rômulo e seu irmão gêmeo Remo, que seriam descendentes de Enéas, filho de Anquises, Rei de Tróia e da deusa Vênus (Afrodite) para os gregos.
Após a Guerra de Tróia, Enéas teria se refugiado no Lacio, um de seus decendentes, Numitor, Rei da cidade de Alba Longa, que foi destronado pelo irmão Amulio.Logo depois a filha de Numitor, Rhea deu a luz aos gêmeos Rômulo e Remo. Temendo perder o poder, quando as crianças se tornassem adultas, Amulio ordenou que "elas" fossem lançadas ao Rio Tibre. As crianças, porém não morreram, e uma loba encontrou-as e amamentou-as por algum tempo em sua gruta. Os meninos foram recolhidos por um casal de pastores. Na adolescência, eles assassinaram Amulio e devolveram o trono ao avô. Como recompensa receberam de presente as terras, onde Rômulo, depois de matar o irmão em uma briga, fundou em 753 A.C., a cidade de Roma e proclamou-se Rei de Roma.

Monumento à Vitor Emanel II

Comecei o dia conhecendo o que chamam de Bolo de noiva ou Máquina de escrever por sua forma, ou elefante branco, por sua cor que contrasta com a paisagem em ruínas ao redor. É o Vittoriano, Monumento dedicado a Vítor Emanuel II, ou ainda Monumento do Soldado Desconhecido, localizado na Piazza Venezia. Este monumento foi erigido entre 1885 e 1911 para honrar a memória do primeiro rei de Itália - recordemos que até ao século XIX, Itália não era um país como tal. Foi objecto de numerosos debates: A sua brancura foi criticada, Mussolini inicialmente quis mesmo destruí-lo e mais tarde usou-o como ponto de partida dos seus desfiles... 
Chamaram-lhe "mijadeiro de Itália"... Agora mesmo foi "absolvido" por ser considerado um monumento histórico testemunho fundamental de uma época da história italiana. Os melhores artistas da época trabalharam neste monumento... Tenho que reconhecer que o conjunto é impressionante
 
Roma, ahhhhh, Roma, linda capital italiana. Um museu à céu aberto. Você “tropeça” em história.
É de fato uma cidade com muita coisa pra ver e merece uma atenção especial. Visitando, os principais pontos turísticos:

"Enquanto o Coliseu se mantiver de pé, Roma permanecerá;
quando o Coliseu ruir, Roma cairá e acabará o mundo". 
Monge e Historiador inglês Beda - Século VII "

O Coliseu de Roma foi construído entre 70 e 90 D.C. Iniciado por Vespasiano de 68 a 79 D.C., mais tarde foi inaugurado por Tito por volta de 79 a 81 D.C., o Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão latina Colosseum (ou Coliseus, no latim tardio), devido à estátua colossal de Nero, que ficava perto a edificação. Localizado no centro de Roma, é uma excepção de entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitectónico. Originalmente capaz de albergar perto de 50 000 pessoas, e com 48 metros de altura, era usado para variados espetáculos. Foi construído a leste do Fórum Romano e demorou entre oito a dez anos a ser construído.
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O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registro efetuado no século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da Idade Média, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão.


Embora esteja agora em ruínas devido a terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitectura. Actualmente é uma das maiores atrações turísticas em Roma e em 7 de julho de 2007 foi eleita umas das "Sete maravilhas do mundo moderno". Além disso, o Coliseu ainda tem ligações à igreja, com o Papa a liderar a procissão da Via Sacra até ao Coliseu todas as Sextas-feiras Santas.
 
O Coliseu é conhecido como o maior símbolo da cidade de Roma, e um dos melhores exemplos da engenharia e da arquitetura romana.

O simpático italiano, que me atendeu. Fiz um sanduba "mara".

Mortadela (em Italiano, Mortadella) é um embutido feito de carnes de diversos animais, especialmente suínos e bovinos, e cubos de gordura, geralmente do pescoço suíno. Os temperos geralmente usados incluem pimenta preta (inteira ou moída), murta, noz moscada e coentro.
Existem duas teorias sobre a origem da palavra mortadela. A primeira indica que o recheio de porco que este "enchido" contém, era no passado, moído finamente, de forma tradicional, até chegar a uma consistência de goma, sendo usado para este efeito, um instrumento conhecido em Italiano como "mortaio". O nome poderia, assim, ser proveniente da utilização deste instrumento.
A segunda teoria sugere que o nome mortadela pode ser derivado de uma salsicha romana temperada com murta, em vez de pimenta, designada pelos romanos como "farcimen mirtatum".
A mortadela teve origem em Bolonha, na Itália. Um relato de uma linguiça similar à mortadela datado de 1376 pode ser a referência mais antiga da iguaria.
Foi levada para a América Latina pelos imigrantes italianos, no início do século 20, sendo hoje popular no Brasil, na Argentina e no Uruguai.
A atriz Sophia Loren é considerada madrinha do produto após ter estrelado um filme chamado "La Mortadella" em 1971.

Não resisti, e depois do primeiro pedação, senti todo o sabor do pãozinho fresco, recheado com a iguaria italiana favorita. Detalhe para a mesa de mármore, "banco de praça"...hahahahahahahahah. 

Os fatores que favorecem o desenvolvimento das atividades turísticas no país são em primeiro lugar as historicamente conhecidas atrações naturais e culturais (clima, paisagens marinhas e montanhas, patrimônio artístico, centros religiosos e de águas termais), em segundo lugar a proximidade a um grande "reservatório de utilidade", representado pelos países industrializados da Europa central e norte ocidental, a meios de comunicação rápidos e econômicos com outros continentes, e ainda o ótimo nível das estruturas de recepção que poucos outros países dispõem.

Sim, o ditado é famoso e verdadeiro. Basta você pensar que a cidade reúne três realidades distintas que convivem em harmonia em um mesmo espaço: Roma, por inteiro, é a união de uma Metrópole Cosmopolita (Roma atual - capital da Itália), com uma Cidade Antiga (existe há mais de 2.700 anos! E foi capital de um dos mais poderosos impérios) e Cristã (afinal, não dá para falar de Roma sem lembrar que lá está a grande sede da igreja católica: o Vaticano). Por isso, a famosa Cidade Eterna tem tudo para te conquistar.

A Basílica de São Pedro (em latim Basilica Sancti Petri, em italiano Basilica di San Pietro) é uma basílica no Estado do Vaticano, tratando-se da maior das igrejas do cristianismo e um dos locais cristãos mais visitados. Cobre um área de 23000 m² ou 2,3 hectares (5.7 acres) e pode albergar mais de 60 mil devotos (mais de cem vezes a população do Vaticano). É o edifício com o interior mais proeminente do Vaticano, sendo sua cúpula uma característica dominante do horizonte de Roma, sendo adornada com 340 estátuas de santos, mártires e anjos. Situada na Praça de São Pedro, sua construção recebeu contribuições de alguns dos maiores artistas da história da humanidade, tais como Bramante, Michelangelo, Rafael e Bernini.

Foi provado que sob o altar da basílica está enterrado São Pedro (de onde provém o nome da basílica) um dos doze apóstolos de Jesus e o primeiro Papa e, portanto, o primeiro na linha da sucessão papal. Por esta razão, muitos Papas, começando com os primeiros, têm sido enterrados neste local. Sempre existiu um templo dedicado a São Pedro em seu túmulo, inicialmente extremamente simples, com o passar do tempo, os devotos foram aumentando o santuário, culminando na atual basílica. A construção do atual edíficio sobre o antigo começou em 18 de abril de 1506 e foi concluído em 18 de novembro de 1626, sendo consagrada imediatamente pelo Papa Urbano VIII. A basílica é um famoso local de peregrinação, por suas funções litúrgicas e associações históricas. Como trabalho de arquitetura, é considerado o maior edifício de seu período artístico.

O Papa Bento XVI, abençoa a multidão todas às quarta-feiras do ano, ao meio dia. Eu estava lá.


A Basílica de São Pedro é uma das quatro basílicas patriarcais de Roma, sendo as outras a Basílica de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo. Contrariamente à crença popular, São Pedro não é uma catedral, uma vez que não é a sede de um bispo. Embora a Basílica de São Pedro não seja a sede oficial do Papado (que fica na Basílica de São João de Latrão), certamente é a principal igreja que conta com a participação do Papa, pois a maioria das cerimônias papais são realizadas na Basílica de São Pedro devido à sua dimensão, à proximidade com a residência do Papa, e a localização privilegiada no Vaticano.

Interior da Basílica com seus quadros e estátuas.Momento de reflexão e rara beleza.


Teto da Cúpula. Belíssimo.

O Vaticano ou Cidade do Vaticano, oficialmente Estado da Cidade do Vaticano (italiano: Stato della Città del Vaticano), é o centro da Igreja Católica e uma cidade-estado soberana sem costa marítima cujo território consiste de um enclave murado dentro da cidade de Roma, capital da Itália. Com aproximadamente 44 hectares (0,44 km²) e com uma população de pouco mais de 800 habitantes, é o menor Estado do mundo, tanto por população quanto por área.



Subsolo da Basílica e túmulo dos ex-papas.

A Cidade do Vaticano é uma cidade-estado que existe desde 1929. É distinta da Santa Sé, que remonta ao Cristianismo primitivo e é a principal sé episcopal de 1,142 bilhões de Católicos Romanos (Latinos e Orientais) de todo o mundo. Ordenanças da Cidade do Vaticano são publicados em italiano; documentos oficiais da Santa Sé são emitidos principalmente em latim. As duas entidades ainda têm passaportes distintos: a Santa Sé, como não é um país, apenas trata de questões de passaportes diplomáticos e de serviço; o estado da Cidade do Vaticano cuida dos passaportes normais. Em ambos os casos, os passaportes emitidos são muito poucos.


A Cidade do Vaticano é um estado eclesiástico ou sacerdotal-monárquico, governado pelo bispo de Roma, o Papa. A maior parte dos funcionários públicos são todos os clérigos católicos de diferentes origens raciais, étnicas e nacionais. É o território soberano da Santa Sé (Sancta Sedes) e o local de residência do Papa, referido como o Palácio Apostólico.
Os papas residem na área, que em 1929 tornou-se Cidade do Vaticano, desde o retorno de Avignon em 1377. Anteriormente, residiam no Palácio de Latrão na colina Celio no lado oposto de Roma, local que Constantino deu ao Papa Milcíades em 313. A assinatura dos acordos que estabeleceram o novo estado teve lugar neste último edifício, dando origem ao nome Tratado de Latrão, pelo qual é conhecido.
Fontana Di Treve

A Fontana di Trevi (Fonte dos trevos, em português) é a maior (cerca de 26 metros de altura e 20 metros de largura) e mais ambiciosa construção de fontes barrocas da Itália e está localizada na rione Trevi, em Roma.
Reza a lenda que se você jogar uma moeda de costas para a fonte, assegura um retorno a Roma. Mas a Fontana di Trevi esconde também outras curiosidades, que foram surgindo durante quase dois séculos de sua história (ela foi inaugurada em 1761).
Uma outra curiosidade sobre a fonte é em relação ao seu nome: porque se chama Fontana di Trevi? Na idade média três ruas se cruzavam naquele local formando um trivium ou seja, um cruzamento de 3 ruas (que porém se localiza no limite da praça dei Crociferi). Neste local ficava a mostra da Água Virgem, da qual deriva a Fontana di Trevi. Hoje é possível ainda admirar uma característica do bairro medieval desenvolvido nas proximidades: trata-se do arco no lado oposto da fonte, cujas colunas se erguem no meio das vitrines da loja da Benetton. A Fontana di Trevi ja serviu de cenário para muitos filmes italianos e americanos, pelo seu romantismo inspirador.

Para assegurar, "mesmo" a volta, joguei 2 moedas...hahahahahahahahahah 


Sorvete italiano...na gelatteria
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Pausa na feirinha, para as lembrancinhas
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Em cada país europeu visitado, experimentei o lanche, para descobrir os "sabores" carcterístico: na Itália Mc lanche à parmegiana...táááááááááá´.
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O Castelo de Santo Ângelo (em língua italiana, "Castel Sant' Angelo"), também conhecido como Mausoléu de Adriano, localiza-se à margem direita do rio Tibre, diante da ponte Sant'Angelo, a pouca distância do Vaticano, em Roma, na Itália.

A sua primitiva estrutura foi iniciada em 139 pelo imperador Adriano como um mausoléu pessoal e familiar (Tumbas de Adriano), vindo a ser concluído por Antonino Pio em 139. O monumento, em travertino, era adornado por uma quadriga em bronze, conduzida por Adriano.
Em pouco tempo, entretanto, a sua função foi alterada, sendo utilizado como edifício militar. Nessa qualidade, passou a integrar a Muralha Aureliana em 403.
A sua atual designação remonta a 590, durante uma grande epidemia de peste que assolou Roma. Na ocasião, o Papa Gregório I afirmou ter visto o Arcanjo São Miguel sobre o topo do castelo, que embainhava a sua espada, indicando o fim da epidemia. Para celebrar essa aparição, uma estátua de um anjo coroa o edifício: inicialmente um mármore de Raffaello da Montelupo, e desde 1753, um bronze de Pierre van Verschaffelt sobre um esboço Gian Lorenzo Bernini.

Durante a época medieval esta foi a mais importante das fortalezas pertencentes aos Papas. Serviu também como prisão para muitos patriotas, na época dos movimentos de unificação da Itália ocorridos no século XIX.
De seu terraço superior, tem-se uma magnífica vista do Tibre, dos prédios da cidade e até mesmo do domo superior da Basílica de São Pedro.
De planta circular, o seu desenho renascentista influenciou a traça do Forte do Bugio em Portugal, e a do Forte de São Marcelo, no Brasil.
A ponte de Sant'Angelo, sobre o Tibre, é ornada por doze estátuas de anjos esculpidas por Bernini.
  Igreja Trinitá dei Monti

A Piazza di Spagna (Praça da Espanha) de Roma começou tomar forma no séc. XVI, durante a consagração da famosa igreja de Trinità dei Monti. Um século mais tarde foi concluída a construção da monumental Escalinata di Trinità dei Monti (Escadaria de Trinità dei Monti), um dos elementos mais famosos do belo conjunto arquitetônico formado pela praça, pela igreja e pela própria escadaria. O nome Piazza di Spagna se deve ao fato de que, no séc. XVII, toda a área onde a praça se encontra era propriedade da embaixada espanhola em Roma.

Piazza di Spagna, em português traduzido para Praça da Espanha, é um dos mais deslumbrantes locais da cidade de Roma.
Ponto de encontro diurno e noturno de romanos e turistas, tem uma escadaria monumental em três seções, seguida na seção central por outras escadas que sobem nas laterais e levam à igreja de Trinità dei Monti. A construção da escadaria se deve ao arquiteto Francesco de Sanctis (de 1723 a 1726) às custas do embaixador da França, Etienne Gueffier.

A fonte no centro da praça, na forma de um barco (Barccacia), é afetuosamente chamada pelos romanos de La Barcaccia, ou velha banheira. É atribuída a Gian Lorenzo Bernini ou a seu pai Pietro Bernini e foi feita em 1627 - 1629,segundo dizem esta foi inspirada pela chegada à praça de um barco durante a inundação do rio Tibre 1598. A anedota serviu para que o Papa Urbano VIII encarregasse Pietro Bernini, a execução da obra, ajudado por seu filho que mais tarde lhe superaria em fama e técnica, Gian Lorenzo.

Atrás, fonte La Barccaccia

A escadaria de 135 degraus foi decorada com vários terraços-jardim, que exibem toda a sua beleza, principalmente durante a primavera e o verão. A escadaria liga a praça com a igreja de Santa Trinità dei Monti, que foi construída em 1502, transformando todo o conjunto em um espaço de beleza única. No meio da Piazza di Spagna, merece destaque a Fontana della Barcaccia, projetada por Pietro Bernini. Essa fonte deve seu nome à sua forma de barco meio submerso.

Em qualquer direção, a qualquer hora: monumentos, estátuas, fontes...Roma é linda.

Chega de lanche, jantarzinho básico...saladas e leitãozinho à pururuca. Passei bemmmmmmmm.

Parque Circo Massimo

O Circo Massimo (Circo Máximo) foi a principal pista de corridas do Império Romano, um lugar onde eram realizados os jogos públicos, famosos principalmente pelas corridas de quadriga (carro de duas rodas puxado por 4 cavalos emparelhados). Essa pista, que chegou a medir cerca de 600 metros de comprimento, tinha arquibancadas com capacidade para receber até 150.000 espectadores. Os espectadores que não conseguiam um lugar nas arquibancadas também podiam assistir aos jogos dos montes Aventino e Palatino, localizados perto do local.
Hoje em dia o Circo Massimo foi transformado em um parque com um grande gramado, ideal para um tranqüilo passeio. Muito pouco foi preservado do que um dia foi o grande circo romano. Do circo original, hoje somente resta a pista de corrida, que foi coberta pela vegetação. A área é atualmente utilizada como um parque para passear ou praticar esportes no centro de Roma.


Confissão e Promessa. Venho confessar. Amei tudo na cidade. Mas conheci muito do seu exterior e pouco do interior. Não tive muito tempo para explorar os museus e ficar horas observando suas ruínas em detalhes. E é por essas e outras que afirmo que voltarei, e da próxima vez, com mais tempo e dedicação.

Roma conserva sua grandiosidade e reputação como um dos maiores centros culturais do mundo, cuja economia é extremamente dependente do turismo. Apesar do trânsito e poluição, típicos de grandes metrópoles, Roma é célebre por seus excelentes restaurantes, animados cafés nas calçadas, elegantes lojas e mais de 300 fontes iluminadas. A história permeia todos os recantos da magnífica cidade. Pode-se locomover de metrô e ônibus, mas o importante é andar a pé o máximo que puder para não perder a chance de apreciar a arquitetura, a beleza e a história desta cidade, já que a capital italiana é uma cidade onde a cada esquina existe algo de interessante, desde um prédio, uma fonte, passando por igrejas, pórticos, estátuas, até chegar às lojas, cantinas, tratorias e adegas. A riqueza do patrimônio artístico, em todas as suas manifestações, é incomensurável.

Daqui, direto de Trem, pela Região da Toscana, rumo à Verona e Veneza.

Fonte: Wikipédia e Google.