Dublin é uma cidade de contrastes, que apaixona não pela grandiosidade de seus monumentos ou pela excelência do seu turismo, mas pela facilidade com que se entrega, igual a si mesma. Terra de emigração em massa há algumas décadas, a Irlanda economicamente adulta (principalmente Dublin) globalizou-se rápida e deliciosamente.
Chegaram as cores e as culturas diferentes, desbravando as ruas como se fizessem parte delas, juntamente com as meninas em seus trajes de colégio, com meias até os joelhos, do Trinnity College, vestidas de "Amy Whinehouse", os velhinhos irlandeses a beberem chá sempre com leite, no Mc Donald's e os vendedores de frutas na rua da feira, gritando 15 bananas for one euro.
Gosto de viver em Dublin, gosto da diversidade e dos sotaques que ouço pelas ruas. Sempre me perguntam, o quão seguro me sinto aqui e a resposta é sempre a mesma: me sinto como se estivesse na minha rua, no interior de São Paulo, tranquilidade.
É tão bom morar aqui, tudo está tão perto, sempre a 15 minutos do centro. Já experimentou comer um "crumble" de maça na doceria "Queen of Tarts"? Corra para lá, é tuuuudo.
Visitar a Grafton Street, com seus tijolinhos vermelhos, o interminável vai e vém de pessoas e turistas, os artistas de rua, com seus inusitados números de dança, música, malabarismos, pinturas, instrumentos e movimentos, com os chapéus a esperar um trocado e retribuir com um sorriso, sempre sorrindo.
Os Dublinenses com as suas incansáveis previsões sobre "chuva", onde o dia aqui pode ter até 4 estações.
Eles não se orgulham do clima, mas sempre estão de bom humor e quando aparece o sol, eles saem com mais facilidade às ruas, aumentado a taxa de piqueniques e exposição ao sol, bem ao estilo "lagartão".
Dublin é pequena, sempre digo que se você se perder, vá para a O'connel Street...todo mundo passa por ali, quase toda hora ou todo dia. Aqui tudo é de todos para todos.
Eu escolhi e me apaixonei por Dublin, me entrego ao seu cotidiano.