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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Artistas de Rua

Dublin é uma cidade de contrastes, que apaixona não pela grandiosidade de seus monumentos ou pela excelência do seu turismo, mas pela facilidade com que se entrega, igual a si mesma. Terra de emigração em massa há algumas décadas, a Irlanda economicamente adulta (principalmente Dublin) globalizou-se rápida e deliciosamente.

Chegaram as cores e as culturas diferentes, desbravando as ruas como se fizessem parte delas, juntamente com as meninas em seus trajes de colégio, com meias até os joelhos, do Trinnity College, vestidas de "Amy Whinehouse", os velhinhos irlandeses a beberem chá sempre com leite, no Mc Donald's e os vendedores de frutas na rua da feira, gritando 15 bananas for one euro.

Gosto de viver em Dublin, gosto da diversidade e dos sotaques que ouço pelas ruas. Sempre me perguntam, o quão seguro me sinto aqui e a resposta é sempre a mesma: me sinto como se estivesse na minha rua, no interior de São Paulo, tranquilidade.
É tão bom morar aqui, tudo está tão perto, sempre a 15 minutos do centro. Já experimentou comer um "crumble" de maça na doceria "Queen of Tarts"? Corra para lá, é tuuuudo.

Visitar a Grafton Street, com seus tijolinhos vermelhos, o interminável vai e vém de pessoas e turistas, os artistas de rua, com seus inusitados números de dança, música, malabarismos, pinturas, instrumentos e movimentos, com os chapéus a esperar um trocado e retribuir com um sorriso, sempre sorrindo.

Os Dublinenses com as suas incansáveis previsões sobre "chuva", onde o dia aqui pode ter até 4 estações.
Eles não se orgulham do clima, mas sempre estão de bom humor e quando aparece o sol, eles saem com mais facilidade às ruas, aumentado a taxa de piqueniques e exposição ao sol, bem ao estilo "lagartão".
Dublin é pequena, sempre digo que se você se perder, vá para a O'connel Street...todo mundo passa por ali, quase toda hora ou todo dia. Aqui tudo é de todos para todos.
Eu escolhi e me apaixonei por Dublin, me entrego ao seu cotidiano.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Barrados no Baile


Hoje eu vou postar uma história, que não teve um final feliz. Bem, ainda não!!!... mas eu desejo que se resolva da melhor maneira possível, porque ninguém merece passar por algo do tipo.  Não é o estilo do Irlanda Colorida Blog, mas por se tratar de uma história verídica, me senti no direito de informar e advertir os futuros viajantes. Os nomes dos protagonistas foram trocados, por motivos óbvios. Vamos chamá-los de "Eduardo e Mônica". Esta história aconteceu a cerca de 1 mês, com um casal de brasileiros e ouvi na escola outro dia.


Eduardo e Mônica são dois jovens brasileiros, que resolveram fazer intercâmbio há uns 6 anos. Conseguiram visto de estudantes e foram em busca de seus sonhos e aventuras na Inglaterra.
Depois que se estabeleceram em Londres, o visto de estudante expirou, porque era intercâmbio de 6 meses apenas, resolveram que iriam ficar na Inglaterra "ilegais", estudando, trabalhando...enfim, se uniram mais ainda e foram morar juntos definitivamente.  O tempo passou, a saudade apertou e resolveram que depois de 6 anos morando em Londres, iriam tirar "férias" merecidas no Brasil e matar a saudade dos parentes e amigos.
Trabalharam duro, os dois, compraram apartamento, carros, frequentavam os melhores lugares, restaurantes e tinham de tudo, do bom e do melhor. Juntaram uma boa grana, para  poder dar conforto aos pais, e resolveram que já era hora de ver a cara do Brasil de novo.
Vieram pela "British Airways" para São Paulo, passaram o natal de 2009 e reveillon, e mataram  a saudade de tudo e de todos. Fim de janeiro de 2010 embarcaram de volta para Londres, com novos passaportes recém-tirados e pretendiam "entrar" como turistas, em Londres e voltar para suas respectivas vidas, na terra da Rainha. 


Chegando no aeroporto de Heathow, os dois foram "barrados" pela imigração, que não deram o visto de entrada, mandando, Eduardo e Mônica de volta para o Brasil depois de 2 dias presos.
Chegaram atordoados no Brasil, e após descansarem uma semana, resolveram o que seria feito.
Trocaram os passaportes novamente, por causa do carimbo de visto negado, entraram em contato com uma escola aqui em Dublin, fizeram suas matrículas em um curso de inglês, compraram seguro viagem...enfim..seguiram os "trâmites" legais para vir fazer intercâmbio na Irlanda, apenas com o intuito de voltar para a Inglaterra, pela porta dos fundos, através da Irlanda. 
Mônica passou pela imigração do aeroporto de Dublin, sem problemas e por descuido da Garda Irlandesa.
Já Eduardo, não teve a mesma sorte. O Policial da Garda perguntou se ele já havia estado na Europa antes, o mesmo respondendo que nunca esteve na Europa. Ele apenas disse que tinha vindo para Dublin aprender inglês. O policial perguntou novamente e ele negou mais uma vez.


Depois de horas esperando na tal "salinha" da imigração, chega enfim a notícia inacreditável de sua nova deportação, porque consultando a polícia do aeroporto de Londres, tudo se encaixou. Os policiais da Garda, inclusive descobriram que a esposa Mônica tinha entrado na Irlanda, por falha "deles", mas as bagagens dela, foram confiscadas. Eduardo voltou para o Brasil, sem dinheiro, porque estava todo ele com Mônica e começou a triste história sem fim deste casal, agora separados.


Mônica sem poder ir para Londres, convidada a se retirar gentilmente da Irlanda em 15 dias, sem Eduardo,sem bagagens, resolveu acabar com a agonia do casal  e voltar de vez para o Brasil.
Fiquei sabendo também, que Eduardo e Mônica estão tentando vender os bens e sua vida inglesa, para começar uma nova, em terras tupiniquins. Triste história.
Boa sorte ao casal.


sábado, 20 de março de 2010

The New DUBLIN Airport


Hoje passei pelo Aeroporto de Dublin, que está em processo acelerado de finalização. Vias pavimentadas, novas rotas sinalizadas, ja passando pelo interior do novo terminal 2, decoração e projeto de calçamento e jardinagem em andamento. É o novo orgulho dos irlandeses e que ficará pronto em novembro de 2010, segundo estimativa do projeto. A estrutura envidraçada é belíssima. Está praticamente pronta.
O projeto arrojado colocará o passageiro no coração de Dublin com os planos de melhoria e de expansão. Durante a primeira fase do programa de investimentos, que começou em 2006, foi  investido mais de € 1,2 bilhão para melhorar radicalmente a experiência de viajar dos passageiros no aeroporto. Foi preciso expandir, porque o número de passageiros duplicou nos últimos 10 anos. Mais de 23,2 milhões de passageiros utilizaram o Aeroporto de Dublin em 2007 e agora é o oitavo maior aeroporto da Europa para  tráfego internacional.
 

No momento, eles estão finalizando o edifício do Terminal 2, que é a peça central do programa de transformação. Os trabalhos no Terminal 2 começaram em outubro de 2007 e serão entregues ao público em novembro próximo. Estas novas instalações vão permitir que o novo Aeroporto de Dublin aumente o tráfego aéreo e o de passageiros, e irá criar um aeroporto moderno, vibrante que vai ser a porta de entrada  para a Irlanda do século 21.


O Aeroporto de Dublin precisa se expandir para lidar com o enorme crescimento do número de passageiros nos últimos anos e para proporcionar melhores instalações para todos. Pouco mais de 10 milhões de passageiros utilizaram o Aeroporto de Dublin, em 1997. Em 2008, esse número mais que dobrou para quase 23,5 milhões de viajantes. O número de passageiros que utilizaram  o Aeroporto de Dublin no ano passado, é três vezes maior do que a população de Londres e quase 15 vezes maior que a população de Dublin. Ele também irá garantir que Dublin se posicione para melhorar o fluxo de passageiros e cargas no futuro, com as novas instalações entregues no âmbito do plano de expansão, que vai permitir ao aeroporto lidar com mais de 35 milhões de passageiros ao ano.
 

A empresa operadora e responsável pela ampliação estão cientes da importância que o Novo Aeroporto desempenhará na promoção da cidade de Dublin, da Irlanda,  tanto para negócios quanto para o lazer. É com urgência que as novas instalações, ajudarão a estimular também a área econômica. A Irlanda tem uma das economias mais abertas da Europa e quase dois terços do desempenho econômico irlandês  está relacionado  a produção de bens e serviços. Tipicamente, em 27 estados membros da União Europeia, as exportações representam cerca de 30% do PIB. Uma maior eficiência do Aeroporto de Dublin é imprescindível  para manter as antigas  multinacionais e atrair novos investimentos. O turismo é outra fonte riquíssima na economia irlandesa, e Dublin é a principal porta de entrada para viajar por toda  Irlanda e que  representa 75% do tráfego do país e cerca de 60% do tráfego aéreo de toda a a ilha. A expansão do Aeroporto de Dublin tem como objetivo melhorar as instalações a curto prazo, que irá ajudar a estimular o crescimento econômico e impulsionar o turismo.
Bem, se você está pensando em vir para cá ou se você não veio à nado do Brasil ou de navio, com certeza passou ou passará pelo aeroporto de Dublin. Como diz o guarda da imigração, depois de conferir se está tudo bem com  "você" e com os seus documentos da escola e da acomodação:
"WELCOME TO IRELAND".

 



Dublin Airport Autority


Assista o vídeo do cronograma, maquete,construção e design do Novo Aeroporto de Dublin à ser inaugurado em Novembro de 2010. (estimativa):