No fim ou começo da Grafton Street nós encontramos com a estátua de Molly Malone, personagem que é símbolo de Dublin e talvez da República da Irlanda. E dentro da história dessa mulher entra a história do período mais trágico irlandês – e percebam que aconteram muitos. Tanto que soube desse evento fiquei impressionada, com um mesmo tipo de impressão de quando contamos uma história de terror para criança. O pior de histórias de terror para adultos é que elas existem ou existiram em algum lugar do passado. E no passado a Inglaterra era a grande dona das terras irlandesas, usando-as como se fosse uma grande lavoura de subsistência própria. Até os dias de hoje as famílias daqui são enormes e em 1840 podiam ser maiores ainda. Por isso, quando vão compartilhar suas terras sobre um pequeno pedaço para cada herdeiro. E a batata foi à melhor escolha para essas pessoas, já que dispensava espaço. E então um fungo matou toda a plantação e fez com milhares de pessoas morressem de fome ou imigrassem principalmente para os EUA.
Molly Malone foi uma das mulheres que ficaram e tentaram a qualquer preço resistir a esse período, mas morreu jovem devido a uma febre. Ela é o símbolo da grande fome irlandesa. Dizem que ela era uma peixeira que vendia seu produto em um carrinho que circulava por Dublin. Dizem as más línguas que além do peixe ela também vendia o seu corpo na região do porto durante a noite. Nada que seja comprovado e dessa forma nem a sua existência é comprovada. Mas as pessoas dedicaram a essa figura o símbolo da dignidade de uma pessoa nos dias de profunda miséria e fome.
Essa lenda foi originada a partir de uma música chamada “In Dublin Fair City” (Em Dublin, Cidade Clara). É realmente muito triste, como muitas das canções que falam sobre as pessoas que imigraram. Tudo me lembra muito à lamentação, talvez como um pouco do Blues cantado pelos escravos americanos, mas claro com um método diferente, pois o uso de instrumentos é importantíssimo para a construção da melodia.
Molly Malone foi uma das mulheres que ficaram e tentaram a qualquer preço resistir a esse período, mas morreu jovem devido a uma febre. Ela é o símbolo da grande fome irlandesa. Dizem que ela era uma peixeira que vendia seu produto em um carrinho que circulava por Dublin. Dizem as más línguas que além do peixe ela também vendia o seu corpo na região do porto durante a noite. Nada que seja comprovado e dessa forma nem a sua existência é comprovada. Mas as pessoas dedicaram a essa figura o símbolo da dignidade de uma pessoa nos dias de profunda miséria e fome.
Essa lenda foi originada a partir de uma música chamada “In Dublin Fair City” (Em Dublin, Cidade Clara). É realmente muito triste, como muitas das canções que falam sobre as pessoas que imigraram. Tudo me lembra muito à lamentação, talvez como um pouco do Blues cantado pelos escravos americanos, mas claro com um método diferente, pois o uso de instrumentos é importantíssimo para a construção da melodia.
LETRA DA MUSICA:
In Dublin's fair city,where the girls are so pretty,I first set my eyes on sweet Molly Malone,As she wheeled her wheel-barrow,Through streets broad and narrow,Crying, "Cockles and mussels, alive, alive, oh!""Alive, alive, oh,Alive, alive, oh",Crying "Cockles and mussels, alive, alive, oh".She was a fishmonger,And sure 'twas no wonder,For so were her father and mother before,And they each wheeled their barrow,Through streets broad and narrow,Crying, "Cockles and mussels, alive, alive, oh!"(chorus)
She died of a fever†,And no one could save her,And that was the end of sweet Molly Malone.Now her ghost wheels her barrow,Through streets broad and narrow,Crying, "Cockles and mussels, alive, alive, oh!"
She died of a fever†,And no one could save her,And that was the end of sweet Molly Malone.Now her ghost wheels her barrow,Through streets broad and narrow,Crying, "Cockles and mussels, alive, alive, oh!"
FONTE: O pensador Selvagem
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